Acabei de ouvir descrever o General Vasco Gonçalves como "homem de fortes convicções e ideais". Ora fortes convicções, não nego, ao ponto de não admitir convicções contrárias. Ou terei imaginado o célebre discurso do "quem não está connosco, está contra nós", mostrando intransigência em relação a aqueles que não concordavam com o rumo que ele deu ao país. Não se pode exigir muita democracia de um militar habituado a cumprir ordens e (sendo ele um General) a ver as suas cumpridas sem ser questionado.
Ele, como muitos Portugueses ainda hoje em dia, não percebeu que para contrariar uma ditadura, basta que se imponha a democracia. Não é preciso dar uma volta de 180º, como Vasco Gonçalves quis impôr, com as suas nacionalizações e mudança para a extrema esquerda, que ainda lhe ouço negar, chamando-o de socialismo... Só se for socialismo soviético...
Não fosse o 25 de Novembro teríamos tido novo período de ditadura, desta vez com o fascismo de esquerda do "camarada Vasco" e seu amigo Álvaro Cunhal, e com a unha (no mínimo) do KGB pelo meio. Sim, chamei-lhe fascismo, ou pensam os "canhotos" que fascismo é exclusivo da direita?
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