segunda-feira, junho 27, 2005

Excessos dos brinquedos

Na fronteira entre Paramos e Esmoriz, dos Concelhos de Espinho e Ovar respectivamente, encontramos uma lagoa com contacto com o mar. De um lado chamam-lhe Lagoa de Paramos, do outro, Barrinha de Esmoriz. Mas vou falar de Paramos, de Espinho, mais propriamente do Aeródromo de Espinho, colado ao lado norte da lagoa. É um centro para adultos brincarem. Brincam com modelos aeronáuticos, perseguindo os bandos de aves que por ali já começam a escassear (já não bastava a poluição que invade as àguas da Barrinha, ainda temos estes crianções sem consciência). També por lá se usam brinquedos mais sérios, em tamanho, como pequenos aeroplanos e helicópteros ultra-leves.
Como parecem querer aterrar, um dia mais tarde, aviões comerciais por aqulas bandas, resolveram esticar a pista. Tenho a certeza de que esticaram a dita até roçar a água da Lagoa de Paramos (atitude inteligentíssima para quer ter a pista alagada cada vez que o nível da Barrinha subir, garanto-vos, porque sei até onde pode ira a água naquela zona), mas parece que do outro lado a pista atravessa uma estrada... Não sei se é uma situação recente se já existia, uma vez que só estudei a zona da Lagoa, mas soube hoje qual a consequência: um automóvel chocou com um avião, e explodiu. O condutor morreu carbonizado, e o piloto está em estado grave. Pela notícia, que ouvi na rádio, fiquei a saber que foi a mais grave, mas não a primeira vez que tal aconteceu. Parece que o condutor não viu o sinal... Não me lembro de tal sinal nas minhas aulas de de código, há já nove ou dez anos.
Continuem assim, sem verdadeiro planeamento, nas vossas brincadeiras, como verdadeiras crianças irresponsáveis.

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