segunda-feira, abril 30, 2007

Djimon Hounsou

O primeiro filme em que me lembro de ver este actor foi o Amistad. O filme em sim pouco me disse, mas o desempenho deste natural do Benin chamou-me a atenção. Sinceramente, gostei. E depois foi vê-lo combater ao lado de Russel Crowe em Gladiator ou a alcançar de novo registos de alta qualidade no seu regresso a África na companhia de DiCaprio (que também não esteve mal) em Blood Diamond.
Mas este meu passeio pelas cavernas da memória não se devem a um qualquer fetiche que eu tenha em relação a Djimon. Tem antes a haver com uma das suas poucas frases no filme Amistad, que recorrentemente me toma de assalto a consciência sempre ouço alguma baforenta peça do argumentário pró-Estado. Arrepia-se-me a coluna até se levantarem os pêlos do pescoço e vem-me sempre aos lábios uma forte vontade de gritar, emocionado e de braços levantados para a frente exibindo as pesadas grilhetas, "Give us us free!!"

quinta-feira, abril 26, 2007

Feijões e Polícia

O actor Britânico Hugh Grant foi, segundo li no The Guardian (sim, porque eu sei ler, e em estrangeiro!), detido por injúrias a um papparazzi, com feijões. Claro que a tina de feijões foi só a cereja no topo do bolo, depois de três pontapés e uma joelhada no ponto fraco de qualquer macho que se preze, mas um título com feijão é mais eficaz na pesca ao leitor.
Numa altura em que o Ministro António Costa anuncia um investimento há muito devido na melhoria de instalações e equipamento das forças de segurança nacionais, Hugh Grant demonstra a eficácia de armamento alternativo. Pelo menos em relação às pistolinhas com que os nossos agentes de segurança combatem os injustiçados da sociedade armados com armas automáticas de calibre superior. Estou até disposto a apostar que um polícia em patrulha a pé sentir-se-ia intimidado se me visse passar na rua com a minha espingarda de ar comprimido. Ou uma fisga.
Assumindo que algum daquele dinheiro se destina a melhorar o arsenal da PSP e da GNR, não seria má ideia trazer a Portugal o actor Hugh Grant. Vinha aí fazer uns seminários e workshops com os nossos agentes e guardas, a fim de os ensinar a usar tinas de feijões e, porque não?, ervilhas disparadas de tubinhos à força de pulmão, na luta contra o comportamento anti-social dos Portugueses e outros residentes na terra Pátria. Alguns deles até já têm alguma experiência com técnicas semelhantes, como o arremesso do tremoço e do amendoim torrado.

domingo, abril 22, 2007

sábado, abril 21, 2007

Segundo quem?...

«Este encontro não é só contra o fascismo, mas essencialmente pela diversidade cultural»

O fascismo não faz parte da diversidade cultural, ou a definição de diversidade cultural inclui só a cultura que convém ao politicamente correcto?

Vou contar-vos um segredo...: Eu acho que o uso de animais para fins recreativos cuja finalidade é colocar o animal numa situação de stress e de dor, conduzindo-o a uma morte longa e penosa, é moralmente deplorável. No entanto não deixo de achar que é cultura. Infelizmente. E defendo que deve acabar, não para bem da diversidade cultural nem sequer pela salvação de uma imperiosa moral social. Defendo o seu fim porque, pessoalmente, acho errado. E espero um dia conseguir convencer os meus semelhantes a partilhar deste meu ponto de vista e eliminar estas práticas da sua cultura.