Strix aluco é uma coruja. É uma ave nocturna (como eu) que se esconde nas ramagens das árvores à espera que passe um rato, por exemplo, para levantar num vôo silêncioso de encontro àquela presa. É isso que eu espero fazer com este blog: ficar silencioso e atento, até ver algum rato que mereça ser apertado nas garras do meu teclado; se não, ficarei contente em compôr simples textos que muito me agradam escrever, voando pelo simples prazer de o fazer, nem sempre silencioso.
domingo, dezembro 24, 2006
Feliz Natal!!
terça-feira, dezembro 12, 2006
Proper behaviour, my ass
segunda-feira, dezembro 11, 2006
30 anos
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Há anos que não custam
Este mau tempo...
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Sexualidade pouco consistente
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Restauração da Independência
Igualdades diferentes
Não gosto de carros brancos, o que não quer dizer que queira condicionar seja de que forma for a sua circulação. É uma opinião. E uma opinião, ninguém ma pode tirar nem silenciar.
terça-feira, novembro 28, 2006
Há argumentos e argumentos
domingo, novembro 26, 2006
Inocente até prova em contrário
Um hino à irresponsabilidade
quinta-feira, novembro 23, 2006
Resposta alheia...
quarta-feira, novembro 22, 2006
Ainda é pior do que eu pensava!
terça-feira, novembro 21, 2006
Paternalismo, até de fora para dentro
sexta-feira, novembro 17, 2006
O Estado do paternalismo providêncial
Censura na internet
quarta-feira, novembro 15, 2006
Às vezes...
A conversa foi interrompida por aí, e eu fiquei a matutar no que me tinha dito o egípcio. Parece frio, se calhar cruel, dizer-se “que se matem e se arranjem por si”. A verdade é que me lembrei de ter dito o mesmo acerca do conflito israelo-palestiniano, e senti-me mal por me deixar apanhar em contradição tão facilmente.
E, pensando bem, impor uma solução nossa aos iraquianos parece-me, à primeira vista, pouco liberal da minha parte, que estou sempre a refilar para que não me imponham costumes e juízos alheios, que me deixem livre para errar e outras coisas no género.
Às vezes deixamo-nos embrenhar de tal forma nas nossas ideias, que nos esquecemos de as verificar e testar, contra outras que defendemos, antes de as expormos.
Espero ter alguma ajuda no teste desta ideia...
terça-feira, novembro 14, 2006
Se bem me lembro...
Santana Lopes critica a opção de Sampaio de dissolver o Parlamento - «não faz sentido que o Chefe de Estado dissolva o Parlamento havendo uma maioria que apoia o Governo» - e acusa-o de ter mudado de opinião «da noite para o dia» quanto à continuação do seu executivo."
Se bem me lembro, quando Barroso se demitiu, o Secretário-Geral do PS era Ferro Rodrigues, uma figura vista com desconfiança pelo povo e que não reunia consenso dentro do partido. Pouco depois, foi eleito para esse cargo a nova coqueluche do PS, o engº José Sócrates. Pouco depois, o PR muda de ideias, e finalmente cede à vontade popular (que anteriormente não fora suficiente) e dissolve o Parlamento. Nem coragem teve para demitir o Governo directamente.
sexta-feira, novembro 10, 2006
O dia em que a sociedade justa, humana e muito bem intencionada, claudicou
A esquerda contra monopólios...?
segunda-feira, novembro 06, 2006
Alívio! - Ele ainda mexe!
domingo, novembro 05, 2006
O arauto da Humanidade e da Convergência
Mais condicionamento
Esquisito
sábado, novembro 04, 2006
Excuse me?...
segunda-feira, outubro 30, 2006
Samba demagógico
domingo, outubro 29, 2006
Coitadinhos. Vítimas da sociedade...!
Não há mas para estes idiotas, nem há mas para seja que terrorismo for.
pssssst!
quinta-feira, outubro 26, 2006
Ofensores e ofendidos
domingo, outubro 22, 2006
Disse, sim senhor.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Recolha de opiniões
terça-feira, outubro 17, 2006
Motivos de sobra para preocupação
Não sei como nem porquê
domingo, outubro 15, 2006
FAQ
quinta-feira, outubro 12, 2006
Opiniões proibidas
"Os deputados franceses adotaram hoje um projecto de lei que prevê um ano de prisão para quem negar o genocídio arménio pelos otomanos na Guerra Mundial I, uma iniciativa que causou irritação na Turquia e advertências sobre eventuais represálias económicas." in Diário Digital, 12-10-2006
Continuando com os franceses, e sobre esta questão, achei por bem ir buscar esta citação frequentemente atribuida a Voltaire mas, parece, que foi usada anteriormente por Evelyn Beatrice Hall:
"I disapprove of what you say, but I will defend to the death your right to say it"
terça-feira, outubro 10, 2006
Condicionamento
domingo, outubro 08, 2006
Todo o cuidado é pouco
sábado, outubro 07, 2006
Solidariedade: Pergunta inocente
quinta-feira, outubro 05, 2006
É um começo. Um bom começo. Mas...
Teaser
segunda-feira, outubro 02, 2006
Primeiro dia de aulas
sábado, setembro 30, 2006
Sampaio diz
É por ali
Tirei esta foto com a minha máquina tira-retratos que também faz uma perninha como telefone. Estava na plataforma ferroviária de Treforest, à espera do comboio que me levaria a Cardiff, e lembrei-me de guardar a imagem deste pequeno aglomerado de casas (a maioria das casas estão para trás do fotógrafo, não desesperemos!), onde se vê o edifício mais alto do campus da University of Glamorgan. É aquele edifício quadrangular que se vê ao fundo.
sexta-feira, setembro 29, 2006
A língua - uma janela
quinta-feira, setembro 28, 2006
O monstro biotécnológico
quarta-feira, setembro 27, 2006
Há algo de errado neste comunicado de um sindicato de trabalhadores não docentes, afixado num corredor da escola C+S Horácio Bento de Gouveia, no Funchal (eu passei cinco anos da minha vida por lá). Isto para além de se considerar pertinente anunciar o preço do copo de cerveja, mas não haver informação acerca do preço da comida. Deduz-se que não tem preço.
domingo, setembro 24, 2006
Socialismo à força
sexta-feira, setembro 22, 2006
Tarde, e a más horas
terça-feira, setembro 19, 2006
Permitam-me uma sugestão
Igualdades...
segunda-feira, setembro 18, 2006
A ter em atenção
sexta-feira, setembro 15, 2006
Já agora...
Treforest
segunda-feira, setembro 11, 2006
Demolidor
O "Nine-eleven"...
quinta-feira, setembro 07, 2006
Seringa politicamente incorrecta
terça-feira, setembro 05, 2006
"Health food"
domingo, setembro 03, 2006
Direitos pouco iguais
sábado, setembro 02, 2006
Transformers!!!
Ordem para cobrar... Por quê?
sexta-feira, setembro 01, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
Definições
O meu queixo... onde está?!
sexta-feira, agosto 25, 2006
Epidemia das listas
As bulas que não bulem
"Doentes crónicos deixam terapêutica por não entender «bulas»".
O nível de educação dos Portugueses vê-se por aí. Nem se dão ao trabalho de perceber uma bula, nem de ir ter com o médico ou farmacêutico para que estes lhe expliquem a bula, ou melhor, como a entender. Tenho até um amigo farmacêutico que, decerto agastado com as dúvidas que lhe chegam ao balcão, que chega ao ridículo de defender a abolição da bula.
Claro que a bula de difícil compreensão, ou a sua abolição, servem para aumentar a dependência da populaça ao farmacêutico e ao médico, mas nem vou por aí...
quarta-feira, agosto 23, 2006
Dúvidas e mais dúvidas...
terça-feira, agosto 22, 2006
De volta ao ninho
domingo, agosto 06, 2006
Férias
Vou gozar da melhor praia de areia do país, entre um ou outro copo e de noites que começam em churrascada. A não ser que a saudade, ou a vontade de mandar uns bitaites, me apanhem e me façam procurar um cyber-café ou algo no género, estarei de férias do meu Strix.
Certo que a ausência não será dolorosa, e de que me fará bem não pensar em mais nada senão praia, carne chisnada, e cerveja, prometo\ameaço voltar dentro de duas semanas.
quarta-feira, agosto 02, 2006
É comprido, eu sei
Mudança
Desde muito novo que adoro animais, que gozo da sua companhia, por vezes mais do que a de outros da minha espécie. Em casa da minha avó paterna, na Madeira, onde vivi desde os quatro anos de idade até os onze ou doze, passei dias entre uma matilha que chegou a atingir os dez cães, e convivi sempre com outros animais que viviam pela fazenda. Em Beiriz, Póvoa de Varzim, onde também tenho família, cheguei a passar uma tarde inteira com uma galinha ao colo por pena do susto que lhe pregaram com uma mangueirada que a molhou por inteiro. Não a larguei enquanto não estava seca, aquecendo-a contra o meu peito. Sempre me senti intrigado pelo comportamento dos animais, Homo sapiens incluído, e sempre tirei prazer em observá-los. Vi, sentado ao lado do meu pai, quase todos os documentários da vida selvagem que havia para ver na televisão da altura, até aparecer o filão dos documentários com o aparecimento da televisão por cabo (que no Funchal apareceu por volta de 1990/91, se não me engano, tornando-a a primeira cidade do país com este tipo de serviço), que também fui devorando.
Não é de admirar, portanto, chegada a altura de escolher uma área de estudo, do oitavo para o nono ano, que tivesse escolhido a área da saúde, com mais biologia no currículo. Devo confessar que, pelo que sempre esperaram de mim, pois o meu pai é médico, e pela facilidade com que passava de ano, mesmo praticando um desporto intenso como a canoagem (duas a quatro horas por dia, seis dias por semana), poucas outras hipóteses me restavam senão seguir o caminho da medicina. Mas as notas baixaram e o alívio subiu, devo confessar, quando acabei por escolher a biologia e o estudo dos animais como objectivo académico.
É preciso dizer, por esta altura, que tinha outros gostos muito fortes e que se manifestavam com alguma facilidade. Nas línguas divertia-me a imitar as diferentes pronúncias que ouvia na televisão ou no cinema, e absorvia vocabulário com facilidade. A História fazia-me sentir importante, especialmente quando a professora me perguntava algo, e eu respondia além do necessário. Era como contar contos de outros tempos. E nas aulas de português, quebrava a cabeça com as gramáticas, e não passava de uma aluno mediano (ainda hoje tenho dificuldade em explicar porque é que se usa esta ou aquela palavra, à luz das regras da gramática), mas quando me pediam para escrever um texto, as amarras soltavam-se e as notas gramaticais eram compensadas pelo prazer e a liberdade.
Escrevo desde que aprendi a fazê-lo. O meu primeiro texto criativo, independente das aulas, foi escrito aos sete anos, para dar letra a uma simples música de guitarra clássica que aprendi a tocar no conservatório. Entretanto vi um texto meu ser publicado num jornal madeirense, pela comemoração do dia da árvore, e ganhei um concurso escolar de poesia, lá pelos treze anos.
Enquanto escorria a minha biologia (e a dos outros, porque as botânicas mais específicas, as microbiologias e biologias moleculares nunca me entraram no goto), fui sempre escrevendo. A princípio escondido, depois de algum tempo assumido, entre o Caderno Literário com que colaborei durante a minha passagem pelo ICBAS, e nas letras que escrevi para uma das tunas em que me meti, os “poemas de engate”, e o simples prazer de contar histórias. A certa altura estava decidido a acabar o curso de Biologia (o terceiro em que me metia, sem acabar nenhum dos anteriores), e conciliar as minhas duas paixões.
Oito anos passei no curso de biologia da FCUP, e é agora um martírio olhar para as sebentas de Fisiologia Vegetal, ou outras cadeiras do género. Desanimado, e convencido de que precisava de mais uma mudança, o meu paciente pai desafiou-me a acabar o curso no Reino Unido (o que aliás, fez logo no início, verdade seja dita, mas tive medo). Facilidade com a língua e um curso mais específico, sem as cadeiras que me provocam cegueira temporária, eram os argumentos. Agarrei a hipótese com unhas e dentes, e tomei a internet e o British Council de assalto.
Mas, durante o processo de procura, encontrei um curso, do tipo a que lá chamam de joint-honours, em que se estudam dois assuntos no mesmo curso, de biologia e escrita criativa. Fiquei excitado e falei com o meu “paitrocinador”, e pus-me a pensar com forte convicção naquela hipótese. Entre vários cursos que a partir daí descobri e analisei, candidatei-me a seis, fui aceite em quatro e retirei a candidatura aos outros dois, pois entre aqueles quatro estava já a minha primeira escolha.
Vou mudar a minha vida. Vou para o País de Gales, para esta Universidade, e aprender qualquer coisa, que sinto que me falta, com este curso. Se a escolha foi certa ou não, só o futuro me pode responder.
“E esta, hein?”
terça-feira, agosto 01, 2006
Introdução à delinquência
segunda-feira, julho 31, 2006
Cursos e vocações
Solidariedade
A minha teoria da conspiração
sexta-feira, julho 28, 2006
Intenção
terça-feira, julho 25, 2006
Podia fazer-se de outra maneira
Elucidemo-nos
_ Ai!, que você bateu no carro!
O condutor da viatura cuja traseira foi vitimizada aproveita e pergunta, esperançoso:
_ Dá-me o seu contacto, caso precise de uma testemunha?
_ Ai!, senhor. Eu não vi nada!
(Simplificação de ocorrências reais)