Estou de volta. Cheguei ontem ao fim da noite à cidade do Funchal, vindo do Porto Santo de ferry.
Devo dizer que foram quinze dias muito originais, onde vi algumas anedotas reais. Não estou a falar de elefentes cor-de-rosa nem de visão dupla. Refiro-me a alguns comportamentos de membros da nossa sociedade.
Desde um Patrol da PSP a servir de transporte de passageiros para o ferry, até um carro do aeroporto a ser usado para sair à noite, viu-se de tudo um pouco. Até vi excursões sub-catorze de visita, às quatro e cinco da madrugada, aos locais de diversão nocturna daquela ilha (usei o plural por querer evitar falar na vergonha "lobbyista" que impede que qualquer estabelecimento que não se situe no Penedo do Sono esteja aberto depois das duas da madrugada...). E quando digo excursão, não é por querer estilizar a linguagem, mas porque estes grupos iam realmente acompanhados de uma ou duas mamãs, que faziam a parte de adulto responsável. Cheguei a ver uma família a abanar o capacete ao som de uma daquelas músicas electrónicas que me fazem fugir da vizinhança. Pai, mãe, filha de não mais que treze anos e filho mais novo, sacudiam os braços com a contenção devida, e tentavam sacudir as nádegas ao ritmo do artista sintético. Espetáculo macabro.
É tudo uma questão de juízo... E sobre isso, não posso falar muito.
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