Numa recente discussão (debate privado e civilizado) com um colega português de universidade, confesso e fervoroso marxista-trotskysta, falávamos da privatização da educação. Um dos seus argumentos contra foi a possibilidade de haver uma empresa que consiga o monopólio da educação. Disse mesmo que detestava monopólios.
Ora, quem afirma tal coisa, e ao mesmo tempo defende o monopólio da educação pelo Estado, não está fazer uso de toda a sua capacidade intelectual, ou tem intenção de enganar. Todos quantos defendem as nacionalizações e o Estado paternalista, não pretendem nem mais nem menos que o monopólio sobre a sociedade, e sobre o indivíduo.
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