domingo, novembro 26, 2006

Um hino à irresponsabilidade


"On an August morning in 1978, French filmmaker Claude Lelouch mounted a gyro-stabilized camera to the bumper of a Ferrari 275 GTB and had a friend, a professional Formula 1 racer, drive at breakneck speed through the heart of Paris. The film was limited for technical reasons to 10 minutes; the course was from Porte Dauphine, through the Louvre, to the Basilica of Sacre Coeur. No streets were closed, for Lelouch was unable to obtain a permit. The driver completed the course in about 9 minutes, reaching nearly 140 MPH in some stretches. The footage reveals him running real red lights, nearly hitting real pedestrians, and driving the wrong way up real one-way streets. Upon showing the film in public for the first time, Lelouch was arrested. He has never revealed the identity of the driver, and the film went underground until a DVD release a few years ago"

Nada de mal aconteceu. E se acontecesse, no meu ideal de Estado, seria culpa dos protagonistas da aventura. Mas só seriam culpados depois de alguma coisa correr mal, e nunca antes. Na actual concepção de Estado, a culpa seria do Estado, que não zelou para que um irresponsavel não conduzisse como um louco pelo centro de Paris.
Mas eu sou, aparentemente, um fassista sem coração nem boas intenções.
Cedo, no entanto, e porque Portugal é um país do políticamente correcto e das interpretações deturpadas, a dar uma pequena explicação:
Não faria, nem concordo com, o que estes senhores fizeram. Mas não é por isso que concorde que qualquer um deles seja condenado por ter feito mal a ninguém.

Sem comentários: