Sou frequentemente criticado por confessar antipatia pela homossexualidade. Nunca defendi que se lhes batesse, ou que o Estado não se lhes desse os mesmos direitos de que eu próprio gozo. Antes pelo contrário: não os vejo como nada menos que seres humanos iguais a mim, e portanto com os mesmos direitos, que têm um certo detalhe na maneira como conduzem a sua vida com o qual eu não concordo. Não concordo, nem tenho que concordar. A vida privada de cada um a si pertence, e nada mais posso fazer senão antipatizar. Sempre que alguém me critica pela minha honestidade, tenta logo imputar a essa minha antipatia um obscuro desejo de os meter numa câmara de gás. Nada mais falso e intelectualmente desonesto.
Não gosto de carros brancos, o que não quer dizer que queira condicionar seja de que forma for a sua circulação. É uma opinião. E uma opinião, ninguém ma pode tirar nem silenciar.
Não gosto de carros brancos, o que não quer dizer que queira condicionar seja de que forma for a sua circulação. É uma opinião. E uma opinião, ninguém ma pode tirar nem silenciar.
Aliás, quem discrimina os homossexuais são os mesmos que se advogam defensores das igualdades. Em vez de clamarem liberdade para todos, a sua doutrina isola-os. Destaca-os. Tal qual se fez agora com as quotas femininas. Liberdade para todos, mas também para os outros, é o que acabam por dizer.
Por mim continuo a dizer que não gosto da escolha que fazem, mas não tenho nada com isso.
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