Afirmei a minha reforma da cerveja a rodos no post anterior. O meu bom amigo Goethe comentou com um curto mas irónico "Pois, pois". É difícil, quando se tem um gosto especial pela cerveja, e uma fama mais especial ainda por gostar dela, fazer os outros acreditar que já não queremos bebê-la continuamente. Então na noitada, cada vez que alguém quer uma cerveja e necessita de companhia ou uma desculpa para ir ao balcão buscar uma loirinha, traz sempre uma para o Gonçalo. Mas agora ficam com ela na mão, ou oferecem-na a outra pessoa. Não me apetece.
Gosto de cerveja. Não haja enganos quanto a isso. Mas não gosto de ficar bêbado. Nem de me sentir inchado no dia seguinte. O meu ego já não tolera o risco de fazer fraca figura ou de ter uma barriga que parece um balão insuflado a bomba de pneu.
E é muito mais agradável conversar com os outros sem ter que medir as palavras que dissemos uns segundos antes, já tarde demais para evitar a asneira. Resulta muito melhor, meus amigos. Acreditem.
1 comentário:
Desde que seja em moderação, tanto para um lado como para o outro, é saudável. E acho que continuaremos a ter conversas muito filosóficas mesmo assim.
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