segunda-feira, julho 18, 2005

A vitória da Al-Qaeda

Até agora, tenho assistido a vitória atrás de vitória do terrorismo. Do ataque às Twin Towers, além do inevitável abalo económico, provocaram o gigante a reagir, fazendo-o atacar e invadir uma área pejada de muçulmanos pobres. Apesar das boas intenções proclamadas, há sempre algum ou outro desses seguidores de Maomé sem esperança que se deixa cair mais facilmente no extremismo anti-ocidente. Mais uns quantos tipos dispostos a morrer e levar uns quantos "culpados" pela sua desgraça. Ponto para a Al-Qaeda.
Dos raptos de estrangeiros no Iraque, resultaram retiradas militares de alguns países, e conseguiram convencer as opiniões públicas ocidentais de que eles eram os paladinos da justiça mundial (não entendo...!). Até algumas mentes políticas mais fracas acreditaram nisso. Veja-se o caso de Mário Soares. Ponto para a Al-Qaeda.
Do atentado de 11 de Março em Madrid fizeram dois em um: influenciaram as eleições legislativas espanholas, e os novos dirigentes fugiram do Iraque como meninas assustadas, cedendo ao terrorismo. (Só não cedem à luta independentista do País Basco). Dois pontos para a Al-Qaeda.
Só no caso do recente atentado de Londres ainda não houve consequencias directas. Mesmo assim já se começam a perfilar consequencias indirectas, potênciadas pelos atentados anteriores: O racismo em relação a minorias oriundas de países muçulmanos. Se o Zé Povinho ocidental se deixar cair nessa ideia de que o muçulmano é culpado por ser muçulmano, então a Al-Qaeda consegue atingir aquele que me parece ser um dos seus maiores objectivos, que é dividir o mundo entre fiéis e infiéis.
Seria a maior vitória desses falsos justiceiros, a quem os muçulmanos que vivem pelo Corão deviam cuspir na cara.

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