A Brigada de Trânsito da GNR resolveu colaborar com a festa de uma concentração de Tunning controlando todos os carros que lá entrassem. E multou todos pelas alterações feitas aos carros...
Não gosto, regra geral, daquela actividade. Se esses cidadãos querem alterar o seu automóvel ao seu mau gosto, eu não tenho nada a haver com isso. E não me parece que a imagem da BT ganhe muito com comportamento tão manhoso, nem com a colaboração com leis tão fascistas como estas.
3 comentários:
Concordo plenamente, alias as alterações são muitas vezes em termos estruturais e não tanto em termo de performance. Mais ainda o facto de ter um carro que anda mais que o dos outros não quer dizer que ande a desrespeitar as regras relativas aos limites máximos de velocidade. Assim sendo, que atitude tomar perante veículos de alta cilindrada, capazes de velocidades absurdas...
Abtursio
Muitas vezes não é em andar mais que reside o problema, mas na capacidade desses veículos em causar ruído. Embora nessa ocasião só lá estivesse quem queria estar (logo não se aplicaria o factor incómodo), esses carros não ficam encerrados em garagens até à próxima concentração. Ao circular, produzem poluição sonora que não afecta apenas os proprietários do veículo. Outro factor a ter em conta é a segurança que eles oferecem na estarada, em comparação com os modelos de origem; não falo relativamente aos condutores, mas aos restantes utilizadores da via, peões ou outros condutores. E não passaria por multar o condutor (porque não foi cometido crime), mas por impedir que o veículo circulasse...
Fascista. "Mais vale prevenir que remediar" é muito inteligente e útil, mas só na minha vida privada. Eu não quero que a lei se adiante ao crime. Senão temos a polícia do "Minority Report".
Já agora, quem são os maiores interessados em que os carros transformados sejam seguros? O dono, que o conduz... Ou não?
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