Anunciam-se quadros especiais e outras coisas fantásticas como solução para combater o insucesso escolar. Quando eu andava na escola não havia nada disso. Deve ser por isso que sou um analfabeto. Talvez deva processar o estado por isso.
Tenho que concordar que é bom para os alunos ter contacto com as novas tecnologias desde tenra idade, mas não se pense que é por isso que estas gerações serão mais inteligentes ou terão maior capacidade de aprendizagem. Nem é só porque o estado deseja combater estatísticas, em vez de deixar o indivíduo desenvolver-se livremente na sociedade, ou não, que as crianças deste país vão aprender mais e melhor.
2 comentários:
Este é o reflexo de a aprendizagem se ter tornado um dever, em vez de um direito. Já ninguém conseguir um emprego se não tiver qualificações tecnológicas, é uma opção empresarial de contratação de mão de obra qualificada; alguém não conseguir interagir com o Estado (apresentar declarações de IRS, pagar imposto de selo do carro, etc.) por não ter ou não saber mexer num computador, começa a ser ridículo.
Parece que "estes senhores" não querem facilitar o acesso à tecnologia, mas antes impôr a presença desta na nossa vida!
Já comecei a trabalhar com um quadro interactivo. Tirando as paneleirices, é basicamente utilizar o sistema de projecção num quadro branco (que já é comum nas escolas). A diferença, além do preço abismal, poder-se fazer da caneta um rato, o que em parte facilita o trabalho; mas sinceramente, não sei se valerá a astronómica diferença de custo (quatro vezes mais!).
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