Um grande amigo meu, uma das pessoas mais inteligentes que conheço, comentou o post anterior com uma pertinente questão em que eu já tinha pensado, mas escolhi não dar muita importância. Ele falou na dificuldade que as ambulâncias e outros veículos podem vir a ter em dar a volta depois de sair do túnel, virados de costas para o hospital. pode resolver com a permissão legal em fazer uma inversão de marcha no local. Esta solução parece simples, mas a rua em causa não é assim tão larga nem desprovida de tráfego, pelo que a solução de uma saída do túnel em curva (diminuindo a inclinação), dedicada só às urgências do hospital (sugerida, mas também esquecida por mim, pela minha amiga futura arquitecta paisagista) parece ser mais agradável. Mesmo assim surge o problema de fundos... A Câmara do Porto, como outras neste país, não nada em dinheiro.
Também me foi sugerida (não que eu tenha algum poder de decisão), pela mesma amiga, que se fizesse recuar a saída do túnel para a frente do Instituto de Medicina Legal... o que só faria aumentar a inclinação do túnel, por causa da maior proximidade dos estacionamentos da Praça Gomes Teixeira (dos leões).
Sei que existem problemas com qualquer um dos projectos, mas sei, também, que não existe discussão do assunto em via oficial.
Sempre fui a favor, mesmo nos assuntos do ambiente, que me são queridos, que sempre que se encontrasse um problema num projecto de obra pública, se apresentassem soluções alternativas, ou se apresentassem razões irrefutáveis para que nem se discutisse fazer a obra em questão. Raramente (muito, mesmo) vi isto ser feito em Portugal...
2 comentários:
Dedo na ferida... mai nada!
Interessante, do Blasfémias
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