Começo por pedir desculpa por ter aberto uma porta, neste blog, para o futebol... Não foi intencional.
Agora, para mudar de assunto, aqui vai a primeira parte de uma reflexão que as comunidades civil e científica deviam discutir mais abertamente. Continuarei este assunto noutro post:
Eu penso que o medo de ter que atribuir mais direitos aos animais, impede a sociedade Humana de olhar para os animais “irracionais” como seus semelhantes. Usei a expressão animais antes de usar, entre aspas, a palavra irracionais, exactamente porque, à luz dos actuais conhecimentos científicos, só faz sentido falar de seres irracionais quando não nos referimos a animais, e mesmo assim... Esta afirmação é tanto mais correcta quanto mais se sobe na escala de complexidade dos seres vivos.
Qualquer mamífero é, inequivocamente, um ser pensante, penso que poucos duvidam disto. Têm capacidade para decidir por uma acção em detrimento de outra. Em muitos estudos se pode encontrar até indícios de capacidade para raciocínios abstractos em pequena escala. Veja-se o exemplo da aranha-lobo que nem mamífero é, e é capaz de decidir qual o melhor percurso para chegar ao alimento, num labirinto em que ela só vê o isco a partir do local de partida. Ela consegue percorrer um caminho que memorizou, reconhecendo-o de diferentes ângulos à medida que avança. Defendem-se aqueles que querem os animais estupidificados, com os conceitos de ego e morte, afirmando que estes são exclusivos do Homo sapiens. Observando os meus amigos cães, consigo vê-los bem orgulhosos, vaidosos, envergonhados e amuados em inúmeras ocasiões. Pelo menos assim interpreto as suas posturas, sem receio de estar a cometer antropomorfismos, já que as posturas não são exactamente as mesmas. Também os nossos primos chimpanzés (Pan troglodytes) _ só não classifico como “irmãos” porque a nomenclatura científica os considera dentro do género Pan e não Homo, ou vice-versa, mas eles partilham cerca de 95% da nossa informação genética, não havendo animal mais próximo dos chimpanzés que o Homo sapiens _ demonstram reconhecer-se num espelho, ou até mesmo numa fotografia, usando mesmo o espelho para observar algum adereço que lhe ponhamos nas costas, por exemplo.
Também a morte é um conceito que os animais devem conhecer, uma vez que alguns até fazem luto, como os elefantes, por exemplo, que têm um ritual, já descrito, de luto pelos seus mortos. E o leão, que não larga a garganta da sua presa até ter certeza de que esta está morta, não precisará desse conceito?
Qualquer mamífero é, inequivocamente, um ser pensante, penso que poucos duvidam disto. Têm capacidade para decidir por uma acção em detrimento de outra. Em muitos estudos se pode encontrar até indícios de capacidade para raciocínios abstractos em pequena escala. Veja-se o exemplo da aranha-lobo que nem mamífero é, e é capaz de decidir qual o melhor percurso para chegar ao alimento, num labirinto em que ela só vê o isco a partir do local de partida. Ela consegue percorrer um caminho que memorizou, reconhecendo-o de diferentes ângulos à medida que avança. Defendem-se aqueles que querem os animais estupidificados, com os conceitos de ego e morte, afirmando que estes são exclusivos do Homo sapiens. Observando os meus amigos cães, consigo vê-los bem orgulhosos, vaidosos, envergonhados e amuados em inúmeras ocasiões. Pelo menos assim interpreto as suas posturas, sem receio de estar a cometer antropomorfismos, já que as posturas não são exactamente as mesmas. Também os nossos primos chimpanzés (Pan troglodytes) _ só não classifico como “irmãos” porque a nomenclatura científica os considera dentro do género Pan e não Homo, ou vice-versa, mas eles partilham cerca de 95% da nossa informação genética, não havendo animal mais próximo dos chimpanzés que o Homo sapiens _ demonstram reconhecer-se num espelho, ou até mesmo numa fotografia, usando mesmo o espelho para observar algum adereço que lhe ponhamos nas costas, por exemplo.
Também a morte é um conceito que os animais devem conhecer, uma vez que alguns até fazem luto, como os elefantes, por exemplo, que têm um ritual, já descrito, de luto pelos seus mortos. E o leão, que não larga a garganta da sua presa até ter certeza de que esta está morta, não precisará desse conceito?
2 comentários:
Dúvidas deste tema acho que não haverão muitas. Mas queria só chamar atenção à possível promiscuidade de conceitos descritos anteriormente. Eu próprio fiquei confuso depois de ler porque comecei a misturar "racional" e "inteligente".
Mas animal racional quer dizer que esse animal é dotado de razão, faz uso da razão, que raciocina, que se deduz pelo raciocínio... ou apenas um ser que pensa ?????
Para mim, para ser um animal racional além de pensar, ele tem de saber distinguir o bem do mal. Na minha opinião, é o que falta a muitos animais... o bem deles é tudo que os ajude a sobreviver! O que nitidamente não chega!
Eu sou um animal racional porque quando o Benfica perde, eu vejo e revejo o jogo e só depois digo que o árbitro fora comprado! :)
Não vejo qual é a discussão... vai a um dicionário! Racional é dotado de razão...
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