Hoje senti-me, pela primeira vez nesta legislatura, informado acerca de uma estratégia pertinente pelo o governo deste país. Vão formar "urgentemente" uma comissão para avaliar as empresas em dificuldades, de forma a evitar um aumento maior da taxa de desemprego. É pouco, é vago, mas é um rumo.
O problema está na "comissão", cuja tradição nacional é de um molho de nomes sonantes, que demora demasiado tempo a apresentar trabalho, quando apresenta.
E depois de tiradas as conclusões, que acontece? Partimos para as políticas de injecção de capital, mantendo a ilusão de que a empresa visada está de saúde, ou vamos ter soluções reais, como sugerir, ou até forçar, eventuais mudanças de gestão?
1 comentário:
"Gonçalinho",
Antes de tudo, bem-vindo à blogosfera.
Terei oportunidade de comentar estes artigos, especialmente os do Lapis de Cor, quando tiver tempo.
Sobre este post, especificamente, sou da opinião que o Governo deverá munir-se de toda a informação para conseguir traçar o quadro económico do país— isto antes de prometer "políticas de proximidade".
As dificuldades começam na determinação do que se entende ser uma "empresa em dificuldade", sabendo nós que muitas acabam por apresentar "prejuízos" virtuais em sede fiscal.
Adiante. Entendo que com essa informação, o Governo deverá aconselhar as empresas sem viabilidade a simplesmente deixarem o mercado.
Não há justificação para o Governo suster administrativamente postos de trabalho, premiando empresas pouco produtivas em deterimento daquelas que conseguem sobreviver no mercado, pagando impostos e garantindo empregos sustentáveis.
Discutamos então o problema social e como resolvê-lo a curto prazo.
Um abraço, passa pelo A Arte da Fuga, onde também se discutem estes problemas!
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