Quando discutia com uma amiga a protecção estatal, cheguei a ver uma luz. Dizia-me ela que concordava que o estado era demasiado paternalista, e que devemos ter a liberdade de fazer a escolha errada. Como na mesa estava um farmacêutico (que foi quem me informou da existência daquela cadeira de Farmácia Clínica), usavam-se as farmácias como exemplo. Dizia-me ela que a farmácia não tinha que ser propriedade de um licenciado em farmácia, mas (e aqui é que me senti frustado na minha tentativa de a convencer) que o estado deve obrigar o proprietário a ter lá um. Eu disse-lhe que isso era paternalismo estatal, que era o "bem comum" em acção. Respondeu-me que não. Que era para o meu próprio bem, privado, e não para o bem comum... Ah...!
Conclusão: sou ignorante e imaturo, e preciso que tomem conta de mim.
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