Strix aluco é uma coruja. É uma ave nocturna (como eu) que se esconde nas ramagens das árvores à espera que passe um rato, por exemplo, para levantar num vôo silêncioso de encontro àquela presa. É isso que eu espero fazer com este blog: ficar silencioso e atento, até ver algum rato que mereça ser apertado nas garras do meu teclado; se não, ficarei contente em compôr simples textos que muito me agradam escrever, voando pelo simples prazer de o fazer, nem sempre silencioso.
terça-feira, julho 31, 2007
Trinta horas por cem euros
sábado, julho 28, 2007
Abortar o Rally Vinho Madeira?
sexta-feira, julho 27, 2007
Honestamente
terça-feira, julho 24, 2007
Há objectivos... e objectivos
domingo, julho 22, 2007
Não é casmurrice minha
Aborto por receita
quarta-feira, julho 18, 2007
Sexo, aborto e úlceras
terça-feira, julho 17, 2007
Onde é que...?
segunda-feira, julho 16, 2007
Praias de abstenção
sábado, julho 14, 2007
Sugestão Socialista... Da minha parte!
Ironia e Adrenalina
Passei cerca de sete meses no País de Gales, terra onde o rugby é mais importante que o futebol. Mas foi na Região Autónoma da Madeira, hoje, que o joguei pela primeira vez. Em seven's. Um joelho dorido, uma marca de pitão no outro, e uma pontada no lado esquerdo da base do pescoço podiam fazer os mais sensíveis jurar não voltar a arriscar a experiência. Mas um ensaio e algumas placagens bem sucedidas, para além do meu gosto por desportos carregados de adrenalina (ou epinefrina) e agressividade, fazem-me considerar seriamente repetir a brincadeira.
quinta-feira, julho 12, 2007
Algo diferente
Em comentário a este meu post, uma ave rara lançou-me um desafio. Um relato (ou uma explicação, tomo a liberdade de interpretar) do pouco mais de meio ano em terras de Sua Majestade, Queen Elizabeth. Começando pelo princípio, foi por ter a vida estagnada, preso num curso de Biologia há já demasiado tempo (oito anos, depois de um ano em Microbiologia e dois em Ciências do Meio Aquático), que em Janeiro de de 2006 decidi mudar radicalmente.
Sempre vivi no mundo da lua, como diziam vários professores que me aturaram, e cedo senti uma admiração pelo mundo dos livros, por influência da minha mãe professora de Português e Inglês, e do meu avô materno professor de História e Filosofia, ambos amantes do alfarrábio. O meu avô lia e escrevia muito, mas sempre foi demasiado perfeccionista para se deixar publicar.
Com este tipo de incentivo, fui-me safando nos testes de Português com notas máximas nas composições. E lá para os onze ou doze anos vi publicado num diário madeirense um texto meu sobre o dia da árvore. Depois ganhei um concurso escolar com um poema de página e meia. Por estas e por outras, fui-me convencendo de que podia um dia tornar-me um profissional da escrita por puro prazer. Mas o empirismo da sociedade em minha volta, aliado ao meu gosto pessoal pelas ciências da vida levaram-me a percorrer os caminhos da Biologia. Desde cedo defini como objectivo tornar-me biólogo de profissão e escrever como actividade extra.
Mas a verdade é que, apesar ter algum jeito para certas disciplinas da Biologia, outras havia que me tiravam toda e qualquer vontade pegar num livro e marrar. Aliás, esta última actividade também nunca caíu nas minhas boas graças ou simpatias. Decorar, sem provar competência, era só o que queriam de mim. E eu sou teimoso, para não dizer casmurro. Fiz algum esforço no início, mas a vontade foi-se esbatendo, só reavivada pelas mudanças de curso.
Durante este percurso demasiado comprido nunca perdi a caneta, e escrevi letras para as duas tunas de que fiz parte, participei em projectos literários na segunda Universidade em que me inscrevi. Foi quando, naquele Janeiro de 2006, me apercebi de que já não estudava para os exames, mas passava as noites em branco ao teclado, escrevendo prosa e poesia rasca. Falei com o meu pacientíssimo pai, e comecei a procurar um curso superior de escrita, pelo menos na altura inexistente em Portugal. Como não me acanho com a língua de Shakespeare, decidi procurar no Reino Unido.
Em Junho de 2006 soube que fui admitido em quatro Universidades Britânicas, incluindo aquela que era a minha primeira escolha.
E aqui estou, de férias depois do meu primeiro ano no curso de Creative and Professional Writing na University of Glamorgan, à espera das primeiras notas.
quarta-feira, julho 11, 2007
Uma questão de forma
Sei que o Goethe não é um destes ecofascistas, e por isso senti necessidade de me explicar melhor (espero) e desta forma mais visível. Além de que, como bem diz este meu amigo no seu comentário, eu gosto de discutir tudo, incluindo (ou especialmente) a correcção politica da moda. E não acho que isso seja defeito. Antes isso que ser mais um no rebanho.
segunda-feira, julho 09, 2007
Um debate muito esquisito...
Debate é uma discussão amigável entre duas ou mais pessoas que queiram colocar as suas ideias em questão ou discordar das demais, tentando fazer prevalecer a sua própria opinião ou sendo convencido pelas opiniões opostas. (tentei, dentro dos limites da minha pachorra, eliminar os tiques brasileiros de linguagem desta definição encontrada na Wikipédia)
Muito esquisito este debate que agora passa na RTP, dirigido por Maria Elisa Domingues. Discutir-se-ia, foi publicitado, o aquecimento global. Nem aquecimento global nem as suas causas. O que agora vejo é um simples colóquio sobre as consequências de um futuro projectado, e não previsto (para usar as palavras de um dos participantes), e soluções sugeridas. Debate, nenhum.
A culpa humana do aquecimento global é um dogma, portanto, e as opiniões opostas são politicamente incorrectas.
É um orgulho fazer parte desta raça de semi-deuses que se conseguem impôr a Hélios ou Gaia com tanta facilidade.
sábado, julho 07, 2007
Fala o roto...
PCP pede ao Governo para recuar nos tiques anti-democráticos
Ora, quem defende um sistema em que o Estado regula até a qualidade das minhas cuecas, não tem assim tanta moral para acusar outros de anti-democracia.