Escrevo do Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. A esta hora devia estar já no ar, mas o já pouco surpreendente cenário do atraso concretizou-se. Lê-se nos ecrãs que o vôo sai às vinte e três... A ver vamos.
Não sei se foi da inauguração da presidência do Conselho Europeu por parte dos políticos cá do burgo (como se um concerto e uns brindes tornassem a coisa mais ou menos relevante, ou os responsáveis governamentais mais competentes), ou se foram os bem sucedidos ataques* falhados no Reino Unido, ou outra razão qualquer, mas a verdade é que ainda estou de pés assentes no chão.
*Ou querem convencer-me de que o objectivo (aterrorizar Estados e respectivos povos, ao ponto de estes últimos abrirem mão de direitos e liberdades) não foi conseguido?
4 comentários:
Caro Gonçalinho,
Discordo dessa perspectiva dos "bem sucedidos ataques falhados", já que o Reino Unido mostrou alguma capacidade de intervenção. Foi ainda assim uma chamada de atenção para uma ameaça que continua viva e presente, claro.
boas viagens!
Então, a melhor maneira de combater o terrorismo é não fazer nada.
goethe:
É fazer o mínimo possível; dar-lhes poucas desculpas. Deixá-los berrar, sem ninguém por perto que os ouça.
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