A imposição do aborto sem justificação médica no Serviço Nacional de Saúde, às custas de todos os Portugueses, incluindo aqueles que consideram esta prática imoral, está em vigor. Alguns médicos (mais do que aqueles previstos) declaram-se objectores de consciência. Há quem os acuse de quererem levar o aborto para o lucro da sua prática privada. Mas um médico do meu círculo familiar desafiou-me a verificar a dificuldade do aborto no prazo permitido por lei. Fui à procura das técnicas.
As técnicas eminentemente cirúrgicas são mais comummente usadas em períodos mais tardios, apesar de haver um que pode ser usado logo desde o início, antes mesmo de confirmada a gravidez. Os outros são geralmente desaconselhados antes das seis semanas. Mas qualquer um destes exige mão-de-obra clínica.
As técnicas que não exigem ajuda médica, a não ser para acompanhamento consequente, são soluções farmacológicas. Uma delas, a RU486, ou Mifepristone, pode ser usada até as nove semanas. Mas esta droga é geralmente complementada pela droga mais interessante que encontrei, até porque pode ser usada como droga abortiva só por si, e ainda tem outras aplicações. O Misoprostol é uma prostaglandina sintética usada na protecção da mucosa gástrica, sendo útil tanto na cura como na prevenção da úlcera-gástrica. É muitas vezes receitada com anti-inflamatórios não esteróides, como a aspirina ou o paracetamol, exactamente para prevenir a úlceração da parede gástrica.
Sendo assim, para que é que é preciso meter uma mulher num hospital para fazer um aborto? Basta que o SNS esteja preparado (como estou certo que está) a fazer o acompanhamento posterior da mulher que decide ir à farmácia comprar um abortivo. É claro que não ponho de parte uma consulta de aconselhamento, mas esta pode ser feita em qualquer Centro de Saúde.
1 comentário:
Atenção aos médicos muçulmanos:
TV Blogo – Os atentados de 29 de Junho de 2007 em Londres
Keith Olbermann, no programa COUNTDOWN da MSNBC, convidou Larry Johnson, ex-oficial da CIA, e ex-oficial do contra-terrorismo, para comentar os «atentados» de 29 de Junho em Londres:
Larry Johnson: E, claramente, os tipos que fizeram isto, são terroristas yuppies no mínimo. Tinham dinheiro para um Mercedes, mas não tinham dinheiro suficiente, para aprenderem a fazer uma bomba decente que realmente explodisse. Graças a Deus!
Keith Olbermann: Onde, para além de si, estão os cépticos que sabem do que é que estão a falar? Existe algum problema com opiniões na televisão sobre o terrorismo, em que nove em cada dez tipos que vêm à televisão têm todo o interesse em que seja terrorismo, porque de outro modo as suas personagens e as suas companhias nem sequer existiam?
Vídeo legendado em português
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