Ontem fui nadar com bandeira vermelha. Nem percebi ao certo a razão para tal bandeira, excepção feita a uma ou outra onda que arrastava um pouquinho para um lado e outro. Nada que pusesse fosse quem fosse em perigo de vida. Até desconfio que era a pessoa mais velha dentro de água, e ninguém precisou de ajuda alguma. Nem as crianças de doze anos.
Hoje a bandeira desbotou apesar de o mar não ter amenizado as suas correntes de vai-e-vem. Fui para a água na mesma, desta vez de óculos e barbatanas. Fui fazer apneia (levezinha, sem fato nem cinto de pesos), e nem assim senti qualquer dificuldade durante os quarenta e cinco minutos que gastei a olhar para debaixo de água, junto às rochas.
Ninguém me multou, apesar da lei, nem os nadadores-salvadores se viram obrigados a mexer uma palha para tirar uma pessoa sequer do mar. Que maluco! Que irresponsável! Qualquer dia vou preso...
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