sexta-feira, março 09, 2007

A famigerada licença (cont.)

Se sobrou alguma dúvida na minha mente em relação à natureza invasiva das licenças de TV aqui no Reino Unido, e do seu perverso desrespeito pela liberdade indivídual, eis que surge o excerto que passo a citar:

"The Wireless Telegraphy Act 1967 states that dealers must notify TV Licensing of sales or rentals of television sets, detailing the name and adress of the buyer or hirer, the adress of the premises at which the set is to be installed (if known) and whether or not it is a set designed for colour reception.[...]" (deixei o bold fora disto, já que destacaria o texto inteiro).

Só falta saber que canais pretende ver o cidadão que compra/aluga o aparelho. Nunca se sabe. Pode ver demasiados programas subversivos, passíveis de minar o bem-intencionado percurso em direcção ao paraíso do Socialismo.
E porque não obrigar todos os cidadãos a comprar um aparelho de televisão e controlar as todas emissões, de forma a que a mensagem da revolução contínua seja mais facilmente espalhada. Em prol do bem comum, claro.

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