Não sou (de longe) um perito da língua portuguesa, falada ou escrita, mas sei o suficiente para fazer uma autocrítica, como a de que nos últimos textos aqui publicados tenho tido pouco cuidado com a escrita. Repito demasiadas expressões que servem de ligação entre frases e assuntos, e mais algumas outras questões. Também sei o suficiente para fazer críticas aos outros, que normalmente deixo presas no meu consciente privado.
A última grande crítica que me saíu do limite de desculpabilização que imponho às minhas considerações acerca do linguajar alheio, rasgou-me a decência pela repetição, de há já alguns anos para cá, de um grave erro de português por parte de um (espero que seja só um) comentador ou relator de jogos de futebol. Não sei quem é, nunca o identifiquei, mas o atropelo à lingua mater não me sai da cabeça durante alguns dias após as já demasiadas cuspidelas do sacripanta: Quando quer elogiar uma determinada acção de um qualquer interveniente do espetáculo desportivo, atira sempre com um "é de salutar"! Não é "salutar", nem sequer "de saudar", mas "de salutar"!!! Só um belo exemplo da imbecilidade analfabeta de alguns senhores dos media nacionais, podia debitar tal ignorância.
Desculpar-se-á este vil prego em alguém de poucos estudos, ou parcos conhecimentos da língua, mas lembro que esta coisa se intitula de jornalista!
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