Strix aluco é uma coruja. É uma ave nocturna (como eu) que se esconde nas ramagens das árvores à espera que passe um rato, por exemplo, para levantar num vôo silêncioso de encontro àquela presa. É isso que eu espero fazer com este blog: ficar silencioso e atento, até ver algum rato que mereça ser apertado nas garras do meu teclado; se não, ficarei contente em compôr simples textos que muito me agradam escrever, voando pelo simples prazer de o fazer, nem sempre silencioso.
quinta-feira, maio 31, 2007
Era uma bomba, por favor...
segunda-feira, maio 28, 2007
Afinal... Intervir já não é imoral?
Porto, aqui vou eu
Vai ser um dia interessante. E depois ainda vou ter que procurar uma solução para o inexistente acesso à rede mundial, ou world wide web, no meu poiso Portuense.
Já estou cansado por antecipação, como de costume.
domingo, maio 27, 2007
E a mordaça cresce
sábado, maio 26, 2007
No deserto não. Já no pântano...
Uma questão de fé. Amén
Dozens of climate scientists are trying to block the DVD release of a controversial Channel 4 programme that claimed global warming is nothing to do with human greenhouse gas emissions.
Argumento científico inerente: Estás errado!
"We believe that the misrepresentation of facts and views, both of which occur in your programme, are so serious that repeat broadcasts of the programme, without amendment, are not in the public interest ... In fact, so serious and fundamental are the misrepresentations that the distribution of the DVD of the programme without their removal amounts to nothing more than an exercise in misleading the public."
O interesse público é decidido por quem..? A discussão e o confronto de ideias e teorias não é do interesse público? E que raio é o interesse público?
Dr Allen said: "What Martin Durkin and Channel 4 don't understand is the way science works. Science is about the arguments, not the people who make them."
Se ciência se baseia em argumentos, argumente-se.
"This isn't about censorship, it's a question of quality control.[...]"
Aaaah...! Do ponto de vista de quem?...
quinta-feira, maio 24, 2007
Falta de argumentos
«Não é num deserto que se faz um aeroporto», sustentou Mário Lino."
quarta-feira, maio 23, 2007
Serei censurado?...
Nota: Pensei em completar a frase, mas depois ocorreu-me que não conheço a senhora que deu à luz tão ilustre engenheiro técnico. Preferi manter o original, tal como citado no DD.
Europa à força
E o cliente pode vir a ser o maior prejudicado. A falta de competição, que o baixo preço imposto gera, pode fazer cair a qualidade do serviço, ou até a sua extinção. É possível que daqui a uns anos a UE esteja a impôr às companhias de telecomunicação que mantenham o roaming e a criar mais uma agência de controlo de qualidade só para este serviço.
No The Guardian cita-se a senhora responsável por este abuso:
Europe's internal market will finally become truly borderless, even for mobile phone bills.
Europa à força...?
Nada de anormal
Aqui pelo Reino Unido é corrente pagar-se pelos levantamentos (pelo menos, porque eu não uso outros serviços). Existem até empresas cujo negócio são as máquinas de levantamento de dinheiro. E cobram a sério: £1,75 (quase €2,60). Os bancos optaram por não cobrar aos seus clientes e fizeram acordos entre grupos financeiros, para que também os clientes de outros bancos usufruam desses serviços gratuitamente. É só uma questão de escolher bem em que máquina fazer o levantamento, e o serviço é gratuito. O mercado funcionou em benefício do consumidor, que só paga se precisar da moeda com urgência ou se não lhe apetecer estar à procura de um banco onde o serviço não lhe é cobrado. Neste último caso o consumidor é beneficiado porque encontra cash machines em locais onde normalmente não existiria nenhuma. Nada de anormal, portanto.
domingo, maio 20, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
Trabalho não remunerado
Quem ganha com a separação de resíduos? E porque é que eu devo trabalhar para eles sem ser remunerado? (são só os exemplos mais flagrantes.)
Recorrendo ao Google, procurei saber mais sobre a Sociedade Ponto Verde e descobri uma página do GEOTA que me parece muito útil. Mas é o site da Sociedade Ponto Verde que me interessa por agora.
Segundo o que leio no dito site, a Sociedade é privada e não tem fins lucrativos. Mas há dinheiro, não há? De onde vem? Vem de "diversos accionistas (Embaladores/Importadores, Distribuidores, Autarquias, Fabricantes de Embalagens e de Materiais de Embalagem)", todos com interesses na recolha selectiva do lixo, seja por obrigação legal ou por motivos económicos. São entidades que vendem o lixo que o cidadão comum se deu ao trabalho de separar a empresas que, por sua vez, o vendem às empresas que lhe vão dar nova utilização vendendo os produtos reciclados a quem os vende de novo ao cidadão comum. No fundo, pretende-se que façamos a separação de boa vontade, dotando este mercado de mão-de-obra e matéria-prima practicamente gratuitas. É até algo irónico que, no site supra citado, o cidadão que faz a separação de lixo gratuitamente seja chamado de consumidor...
Quando uma empresa que vende bebidas decide usar garrafas de vidro reutilizáveis, oferece incentivos para que o consumidor devolva a garrafa. Porque é que as empresas que vendem produtos em embalagens recicladas, ou recicláveis, não podem fazer o mesmo a quem fizer separação de lixo? Estou até disposto a apostar que apareceriam pequenas empresas (até mesmo unipessoais) prontas a recolher o lixo separado à porta do cidadão trocando com este último o trabalho de levar a tralha a um ecoponto pelo lucro da venda dos resíduos separados.
quinta-feira, maio 03, 2007
Cinema e perguntas pertinentes
É só um filme, dir-me-ão alguns. Mas a pergunta é pertinente. Podem os direitos de muitos sobrepôr-se aos mesmos direitos, mas de um, apenas por uma questão de força dos números? Será justificável ignorar os direitos de um indivíduo na defesa desses mesmos direitos para outros, eventualmente em maior número? Não será esta justificação uma negação do próprio ideal que se pretende defender?