Almeida Santos defende a localização do novo aeroporto de Lisboa na Ota, por ser na mesma margem da capital do país, e por isso dispensar o uso de pontes. E o problema das pontes, segundo este histórico do partido do Governo, é que são passíveis de ser dinamitadas, cortando o acesso àquela estrutura por parte da população que pretende servir. É verdade, como é verdade que se pode bombardear as pistas do próprio aeroporto, inutilizando-o. Por questões de segurança seria mais lógico argumentar a retirada da base militar de Figo Maduro do Aeroporto da Portela, retirando um alvo militar da cidade de Lisboa. Depois de esgotados e refutados os argumentos lógicos, este histórico do partido do Governo resolve usar o medo e o terrorismo como argumento. Pode dizer-se que se trata de terrorismo intelectual.
Mas Mário Lino foi quem proferiu o argumento que, na minha opinião, só seria batido em ausência de lógica se o Ministro das Obras Públicas tivesse dito "porque sim". Mário Lino "afastou a hipótese de o aeroporto se localizar na margem sul do Tejo por as zonas de Poceirão, Faiais e Rio Frio (as alternativas à Ota) serem um «deserto».
«Não é num deserto que se faz um aeroporto», sustentou Mário Lino."
«Não é num deserto que se faz um aeroporto», sustentou Mário Lino."
O MdOP parece ser da opinião que construir um aeroporto onde existe espaço para futuras ampliações das pistas, para desenvolver estruturas de apoio, e onde o número de potênciais vítimas em caso de acidente é menor, não faz sentido.
Talvez seja defeito meu, mas não consigo ver lógica nisto.
2 comentários:
Por que razão não ampliam a Portela para a zona do Aeorporto de Figo Maduro? Não era mais fácil mais barato e poupava milhões?
Na zona de figo maduro estacionam meia duzia de aviões e não resolve o problema.
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