Fui ver o filme Next, com o Nicholas Cage, Julianne Moore e o consolo para os olhos Jessica Biel. Cage faz o papel de um homem que consegue ver o seu futuro, mas não mais que dois minutos. Julianne Moore é a agente do FBI que o quer usar para prevenir um atentado nuclear em território Norte-Americano. Quando a agente o amarra a uma cadeira com uma máscara que lhe mantém os olhos abertos, contra a sua vontade e para o obrigar a colaborar, justifica-se com a defesa da liberdade de oito milhões de pessoas. É então que o personagem interpretado por Cage responde com as perguntas "What about my freedom? What about my rights?"
É só um filme, dir-me-ão alguns. Mas a pergunta é pertinente. Podem os direitos de muitos sobrepôr-se aos mesmos direitos, mas de um, apenas por uma questão de força dos números? Será justificável ignorar os direitos de um indivíduo na defesa desses mesmos direitos para outros, eventualmente em maior número? Não será esta justificação uma negação do próprio ideal que se pretende defender?
8 comentários:
Sem paciência mesmo nenhuma para andar aqui, só vim mesmo deixar um abraço de bom fim de semana.
Obrigada pela visita. O tempo é curto e venho aqui poucas vezes, e no outro ainda vou comentando, mas ando esgotada... "What about my freedom?"( nas o que é afinal liberdade? Utopia!!! "What about my rights?"... que ilusão... apenas existem deveres!!!) Como se pode viver a fazer de conta que estas palavras têm algum significado???
Não ligues, ando "apanhadinha" de todo... Bom fim de semana com um forte abraço
Por falar em filme:
O terrível cativeiro de quinze militares britânicos sob o regime de Ahmadinejad
Jon Stewart, do Daily Show, dá-nos, com extraordinário humor, uma imagem pungente do drama vivido pelos quinze militares britânicos enquanto reféns de Ahmadinejad, por alegadamente terem violado águas territoriais iranianas.
Stewart: estou certo que foram submetidos a todo o tipo de horrores. Foram obrigados a usar fatos de treino desirmanados. Tiveram de se entreter com jogos de sala e comer petiscos que se serviam nas festas nos anos oitenta. E foram obrigados a rir com naturalidade...
Vídeo - 2:20m
Talvez. è pertinente, é.
Um bom dia e um abraço.
a grande questão?
Bom fim de semana e um abraço.
Bom dia e um abraço,
Jack Bauer dizia-lhe das boas... ;p
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