Não sou, nem de perto, nem de longe, um especialista da língua portuguesa, mas esforço-me por não deixar que a interpretação daquilo que escrevo ou digo fique por mentes alheias. Além disso uso e abuso de dicionários e exponho frequentemente dúvidas que tenha a quem sabe ou pode vir a saber mais facilmente. Não gosto de dar erros, nem em Português, nem em qualquer outro idioma em que me veja obrigado a falar ou escrever.
Mas nem todos são assim, incluindo pessoas com maior responsabilidade que eu na correcta difusão da língua materna, como jornalistas e comentadores, incluindo os desportivos. São frequentes os atropelos ao português em revistas, jornais e até nos discursos (escritos, porque quando se dizem coisas de cabeça, há erros que se admitem) dos nossos dirigentes políticos.
O Aves Raras mostra aqui um erro que altera o sentido da frase. Mas outros se lêem e ouvem no barulho informativo, ou que pretende ser informativo, deste país. São, por exemplo, as revistas côr-de-rosa com os seus "fulano e fulana tal casaram" sem responder à pergunta óbvia, "casaram quem?". Casaram os filhos? Ou casaram-se...?
Há erros admissíveis na linguagem oral, muito poucos na palavra escrita, mas não parece haver um esforço real. Esforço...
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