Quando Ferreira Leite e Bagão Félix decidiam vender património do estado, subindo as receitas do estado e suprimindo as despesas de manutenção desse património, eram medidas extraordinárias. Os então Ministros das Finanças admitiam esta designação. A oposição de então dizia que eram meios de disfarçar o défice real.
Agora que o governo de Sócrates anuncia medidas semelhantes, não são medidas extraordinárias: são medidas de alienamento de património desnecessário, aumentando as receitas e poupando gastos na manutenção do património vendável.
É difícil compreender o português destes políticos nacionais, se as definições estão sempre a mudar!
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