"Cavaco Silva quer "insuflar um novo espírito de solidariedade" na sociedade". Muito bem. Comece-se por aliviar a contribuição social dos cidadãos, para que estes tenham disponibilidade financeira para serem solidários por iniciativa própria.
Ao cobrar-se elevadas taxas sociais aos contribuintes, para que o Estado pratique a solidariedade por eles, retiramos-lhes a obrigação moral e os meios para ajudar o próximo. A iniciativa privada é abafada e tornada redundante (talvez não do ponto de vista social, mas do psicológico) pela obra de caridade gigantesca, ainda por cima injusta e ineficaz, a que chamam de Estado Social.
Enquanto se cobrarem elevadas taxas sociais, quem tem obrigação moral para fazer solidariedade é o Estado. Eu dou, ou não dou, a minha quota?
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