"Quando algo pode correr mal, corre mal." É mais ou menos isto, certo? Mas, e que tal fazer a experiência? Foi o que fiz hoje.
É sabido que, de cada vez que não sabemos o caminho para algum lugar, mas mesmo assim temos de levar a viatura connosco e seguimos outra viatura que vai para o mesmo local, há sempre um semáforo que se fecha logo atrás do nosso guia. Ou são às dezenas os intrusos que pretendem mudar de faixa ou entrar na estrada em que seguimos justamente entre as duas viaturas. Ora, hoje resolvi fazer a experiência controlo, ou seja, testar o que acontece se seguir alguém sem ser absolutamente necessário tê-lo sempre no meu campo de visão.
Aproveitei que fui jogar à bola fora do Porto, e que um dos meus colegas de desporto faria cerca de 90% do meu percurso de regresso a casa, para o seguir, sem que a nossa separação significasse que me perderia no caminho e fosse parar a Espanha.
Nada. Passamos por um semáforo que me sorriu sempre a verde. Nenhum — nem um — condutor alheio à nossa curta procissão se meteu, ou sequer tentou meter, entre nós. Em situação em que aquilo que pode correr mal, quando é importante que não corra, corre tudo mal. Quando esses acontecimentos não potenciam ataques de pânico instantâneos, ou a aprendizagem do castelhano à força, nada corre mal.
Nada. Passamos por um semáforo que me sorriu sempre a verde. Nenhum — nem um — condutor alheio à nossa curta procissão se meteu, ou sequer tentou meter, entre nós. Em situação em que aquilo que pode correr mal, quando é importante que não corra, corre tudo mal. Quando esses acontecimentos não potenciam ataques de pânico instantâneos, ou a aprendizagem do castelhano à força, nada corre mal.
Será que isto prova a Lei de Murphy?
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