E foi este o filme que me apeteceu ir ver. Fui ver porque a escolha era já reduzida, e porque tinha alguma curiosidade em perceber o trailer que por aí circula, sabendo que o filme tem mão nacional.
Com suficientes actores europeus a fazer papéis de americanos, a sessão pareceu-me longa (nunca é bom sinal) e teve desistências. Pelas minhas contas, foram oito os mecenas que não honraram o filme com a sua presença até o começo dos créditos finais. cerca de metade dos presentes no início, portanto. E eu compreendi-os.
Este filme pretende ser um filme provocador, mas não passa disso mesmo, da pretensão. Uma amálgama de discursos demagógicos disfarçados de diálogo, pontuada a monólogos pejados de um pretensiosismo doloroso, é a base do filme. Os actores, quase todos com actuações suficientes (Sarah Gadon tem uma cena ou outra algo fraca), nem interessam muito nesta minha partilha. Vou só destacar Paul Giamatti, que não consegue ter desempenhos inferiores a "muito bom".
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