Neste curso em que me embrenhei de alma e coração avaliam-me não pelo que decoro nos livros técnicos, mas por aquilo que produzo dentro daquilo que me é pedido. Tenho mais liberdade numas cadeiras do que noutras, nada de inesperado, mas não tenho que fazer qualquer tipo de exame. Para mim, é ouro sobre azul. Sempre preferi mostrar o que sei fazer do que marrar matéria que, muitas vezes e de tanto estudar, deixa de fazer sentido.
Mas estou agora no terceiro e último ano. É, de longe e com pouca surpresa, o mais trabalhoso. Tenho duas cadeiras que me vão exigir 12 mil palavras no final do ano cada uma, mais uns trabalhinhos pelo meio entre mil a 3 mil palavras cada. Outras duas exigem só 6 mil palavras no fim do ano cada, e os trabalhos paralelos como as duas anteriores. Ainda tenho mais uma cadeira que me exige só dois trabalhos de 2500 palavras cada um. Mas estes trabalhos são mais difíceis e são aqueles em que terei menos liberdade criativa. São ensaios técnicos, pronto. O primeiro destes dois ensaios terá que ser entregue no próximo dia 9 de Janeiro.
Como não quero levar muito trabalho para Portugal, vou ter que preparar e escrever este texto nestas semanas que faltam até o fim do ano, para além de continuar a escrever e reescrever os textos criativos para as outras cadeiras. Vou ter pouco tempo para a vida pessoal. Vou ter pouco tempo para outros prazeres que não o da escrita.
Valerá a pena. Sempre.
2 comentários:
Força, tá quase.
Espero ver-te na noite do mercado... no mínimo vá! :P
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