segunda-feira, dezembro 31, 2007

Desejos de um 2008 jeitosinho, vá

Depois de um período de ausência que se deveu ao trabalho a que o curso me obriga, e que acabou por se tornar num hábito, eis-me de volta. Não podia deixar 2007 sem escrever mais algumas palavras.
O ano de 2008 não me parece poder vir a ser nada de diferente. Mais do mesmo. Cada vez menos liberdade e desrespeito pelo indivíduo. Logo no arranque vamos assistir ao atropelo à propriedade privada em nome do conceito abstracto que é a saúde pública. Abrir-se-á o ano com a proibição de fumar em locais fechados, independentemente da vontade do proprietário do local. A única escolha que resta é entre fechar a casa ao cigarro ou gastar dinheiro em sistemas de ventilação, beneficiando as companhias da especialidade e aqueles que têm dinheiro para investir. Os proprietários do café da esquina, cuja facturação vai pouco além da subsistência, não têm escolha senão perder a clientela fumadora.

Num registo mais pessoal, entrei recentemente numa realidade alternativa. Por ocasião do casamento de um atleta da equipa de rugby do Sport Lisboa e Benfica com uma Madeirense, a dita equipa, ou parte dela, visitou a região. Como por estas bandas se tenta implantar a modalidade, ao que muito ajudou a presença dos Lobos no Campeonato Mundial, as três equipas que já existem oficialmente na Madeira juntaram-se no desafio à equipa do Campeonato Nacional. Como tenho gosto pelo jogo e alguns amigos nessas equipas, fui convidado a dar uma perninha, para fazer número e porque não sou um lingrinhas. Qual não é o meu espanto quando chego ao campo de relva artificial do Clube de Futebol União, na Camacha, e vejo jornalistas e público em número considerável. Jogamos a versão touch do rugby (mais meiguinha), perdemos, mas demos luta. Fomos até os primeiros a marcar um ensaio.
Hoje abri com curiosidade o jornal (DNMadeira) e eis que encontro uma página inteira dedicada ao jogo. Uma foto de grupo denuncia a minha presença, e no texto que a acompanha listam-se os nomes dos jogadores em campo, o meu incluído, claro. O que mais me surpreendeu foi que o meu nome figura na equipa baptizada de "Selecção da Madeira". É óbvio que esta é uma selecção não oficial, mas não deixa de ter a sua piada, para além das cócegas no ego.

3 comentários:

AA disse...

hehheh

Aves Raras disse...

Algum osso partido a lamentar? :-)

Gonçalo Taipa Teixeira disse...

Foi muito soft. Nenhum dano além do hematoma no flanco esquerdo a assinalar.