Por mais que a ciência se contradiga continuamente (faz parte do processo científico) e demonstre a sua fabilidade e natureza especulativa, estes estudos provam sempre tudo. E numa era em que os organizadores da humanidade estão de novo em voga, esta forma de apresentar um estudo (discutível e passível de discussão como qualquer outro estudo técnico-científico) como facto, acarreta perigos para a liberdade de cada um de nós. Imaginem que os ecofascistas deste mundo resolvem tomar como cavalo de batalha, em favor da altruísta e honorável luta pelo ambiente, a moralização das leis que nos controlam e comecem a exigir que se proíbam os divórcios. Para bem da humanidade, claro.
4 comentários:
Não concordo que a ciência se contradiga continuamente. As teorias científicas são refutadas quando há mais factos contra ela do que a favor. Mas este estudo até pode ser verdade, mas é a mesma coisa que dizer que as pessoas deviam respirar menos para não produzir tanto CO2.
A minha crítica é para a mania que a comunicação social tem para apresentar como facto inquestionável todo e qualquer produto da ciência, que como bem sabes vive mais da duvida que da certeza. E também critico os planeadores da sociedade que se baseiam neste tipo de mentalidade para me obrigar a fazer o que é melhor, mesmo que contra a minha vontade.
Que a conclusão deste estudo tem lógica, até um relutante pré-adolescente de 12 anos percebe. A questão é mais: E depois?
Assim já concordo mais contigo.
Aqui vai uma pequena lição de finanças que o Professor Arroja também pode aproveitar (que bem precisado está):
Money as Debt
Enviar um comentário