Muitas vezes dei por mim a pensar em Jesus Cristo como o primeiro defensor da liberdade do indivíduo sobre o colectivo. Cheguei a defendê-lo em conversas de café, e tentarei explicá-lo aqui, da forma mais económica possível.
Começa pela própria visão que Cristo tem da religião: Cada um sabe de si e julga a si próprio (quem está livre de pecado, atire a primeira pedra). Quer isto dizer que a religião emana do indivíduo para a sociedade, e não o contrário.
A moral (que tem sempre algo de religioso) pertence ao foro pessoal. O indivíduo deve limitar-se a espalhar a sua moral pelo exemplo e nunca pela força, sob pena de abrir um precedente que pode prejudicar o próprio. Quem quer impôr a sua moral aos outros, pode acabar com uma moral imposta por aqueles a quem ele se queria sobrepôr.
1 comentário:
Antes acreditar em alguma coisa do que n�o acreditar em nada...quem n�o cr� em nada � "vazio".
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