Este fim-de-semana, aqui na cidade do Porto, a excelente e sapiente ASAE mandou fechar nove bares e discotecas, semeando um ambiente de tal terror que outros estabelecimentos do género fecharam voluntariamente, não fosse o diabo tecê-las. Mais uma vez o objectivo é proteger-me.
Mas nem nenhum dos meus pais se chama ASAE, nem eu tenho idade para os ter à perna.
Não seria mal pensado abolir as licenças e retirar à ASAE o poder de fechar os estabelecimentos. Um quadro bem visível à entrada de restaurantes, bares, discotecas e afins, onde os inspectores afixariam periodicamente a sua avaliação, seria mais eficaz, na opinião pouco especializada deste teimoso refilão. Imaginemos que abro um pub, e solicito de imediato uma avaliação (que até podia ser uma empresa privada, com boa imagem no mercado). Se algum dos aspectos da avaliação é mau, fico com duas escolhas: espero para ver se a clientela se importa (fazendo a escolha a que têm direito e que o estado insistentemente lhes retira); ou esforço-me por melhorar a vertente em que me saí mal na avaliação. É mais educativo.
5 comentários:
muito bem
Não me estou a imaginar a olhar o "quadro de avaliação" com um daqueles típicos "macacos" à porta...Mas o princípio (o da avaliação) não está mal visto!
PTG
Nem sempre acontece, mas neste caso aconteceu: subscrevo a 100% o seu post. O que defende os meus direitos e interesses enquanto consumidor é ter mais informação, não ter (mais) uma polícia que se dedica a fechar estabelecimentos.
Apesar de terem muita razão no que escrevem, por outro lado, acho que foi importante para empatar aquilo que muitas das "cabeças importantes" de Portugal fazem com o que bem entendem dos seus "conhecimentos" (como foi o caso do "Via-Rápida", do Porto, de João Loureiro).
Apesar de estar longe dessa realidade, aquilo que tenho ouvido e lido, considero que tem razão.
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