Segundo um estudo sobre a identidade nacional, os Portugueses são mais patrióticos que os porcos fascistas Norte-Americanos. É preciso fazer alguma coisa, ou corremos o risco de nos tornarmos todos orgulhosos do país em que vivemos.
Strix aluco é uma coruja. É uma ave nocturna (como eu) que se esconde nas ramagens das árvores à espera que passe um rato, por exemplo, para levantar num vôo silêncioso de encontro àquela presa. É isso que eu espero fazer com este blog: ficar silencioso e atento, até ver algum rato que mereça ser apertado nas garras do meu teclado; se não, ficarei contente em compôr simples textos que muito me agradam escrever, voando pelo simples prazer de o fazer, nem sempre silencioso.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
A verdadeira luta (cont.)
Num comentário a este meu post, um comentador anónimo colocou a seguinte questão:
"Será tb mau fazer transfusões de sangue no SNS? É que para algumas membros da nossa sociedade é imoral o processo transfusional!"
Provavelmente muita gente partilha deste ponto de vista, e aplaudiria a comparação. Mas esta comparação não está completa.
A tranfusão sanguínea é um procedimento de emergência que só se usa num hospital em casos de vida ou morte. Quem não o quer pode recusá-lo.
Existem casos em que o aborto é realmente um procedimento de emergência que pode significar a vida ou a morte da mulher. Também nestes casos o paciente pode recusar o procedimento.
Ora o aborto por escolha livre e voluntária da mulher (noutras palavras, porque sim) não se perfila como um caso de vida ou morte.
A não ser alguns atletas de alta competição que o fazem para oxigenar o sangue e obter vantagem competitiva, ninguém faz uma transfusão de sangue porque sim.
Ou será que este anónimo defende que os atletas desesperados por vantagens competitivas façam as suas transfusões dentro do SNS?
A tranfusão sanguínea é um procedimento de emergência que só se usa num hospital em casos de vida ou morte. Quem não o quer pode recusá-lo.
Existem casos em que o aborto é realmente um procedimento de emergência que pode significar a vida ou a morte da mulher. Também nestes casos o paciente pode recusar o procedimento.
Ora o aborto por escolha livre e voluntária da mulher (noutras palavras, porque sim) não se perfila como um caso de vida ou morte.
A não ser alguns atletas de alta competição que o fazem para oxigenar o sangue e obter vantagem competitiva, ninguém faz uma transfusão de sangue porque sim.
Ou será que este anónimo defende que os atletas desesperados por vantagens competitivas façam as suas transfusões dentro do SNS?
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
terça-feira, fevereiro 20, 2007
O Kibutz e o Socialismo
"Israel's oldest kibbutz votes for privatisation" in The Guardian Unlimited
"[...]In the past the 320 members of the kibbutz saw their salaries paid into a communal account and then received free services and an allowance based on need, usually determined by the size of their families. In future they will be paid varied salaries based on ability not need and, most importantly, they will be allowed to keep them.[...]"
Afinal, parece que as pessoas acabam por preferir ser pagas conforme o valor do seu trabalho, do que limitar-se a receber por necessidade.
"[...]In the past the 320 members of the kibbutz saw their salaries paid into a communal account and then received free services and an allowance based on need, usually determined by the size of their families. In future they will be paid varied salaries based on ability not need and, most importantly, they will be allowed to keep them.[...]"
Afinal, parece que as pessoas acabam por preferir ser pagas conforme o valor do seu trabalho, do que limitar-se a receber por necessidade.
Legitimidade...?
"Os partidos políticos da oposição na Madeira dizem que Jardim não tem «legitimidade» para se demitir da presidência do Governo Regional da Madeira, sobretudo quando goza de maioria absoluta, e acusam-no de fazer uma «birra». Já o PS/Madeira culpa o PSD de «intoxicar a opinião pública»." in TSF Online
Podem dizer que AJJ não tem razão ou duvidar das suas intenções, mas acusar seja lá quem for de falta de legitimidade para seguir o rumo que entende é, no mínimo, ridículo.
Podem dizer que AJJ não tem razão ou duvidar das suas intenções, mas acusar seja lá quem for de falta de legitimidade para seguir o rumo que entende é, no mínimo, ridículo.
sábado, fevereiro 17, 2007
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Chavez continua a fazer felizes os Venezuelanos
Ameaç... Isso quer dizer que admite que a nacionalização é um castigo. Algo que, no mínimo, não é agrad´vel.
Este controlo apertado dos preços denuncia o desepero de Chavez para disfarçar o estrangulamento económico para que ele empurra o povo Venezuelano.
Mas a verdadeira gema desta peça jornalística vem no fim:
"Some private companies are also concerned about President Chavez's intention to make them allow their employees time during the working day to study socialism."
Quer educar o povo, no socialismo. A pluralidade que se lixe. Há que limpar aquelas cabeças de qualquer ideia de ambição para fazer dinheiro. O que Estado oferece é mais que suficiente. Ninguém, por mais que trabalhe, pode aspirar a ter mais do que o seu vizinho.
Serve para o gado, porque é que não há de servir para os Venezuelanos?... Ou para o Mundo inteiro, porque não?
Serve para o gado, porque é que não há de servir para os Venezuelanos?... Ou para o Mundo inteiro, porque não?
terça-feira, fevereiro 13, 2007
"Negociar", dizem eles...
Já tentaram pedir por favor?...
Nem os apelos ao diálogo de Mário Soares?! Ao que este Mundo chegou...
Então, pronto, já durmo mais descansado.
Vai um cházinho?
As leis que nos protegem...
Assim se vê para que servem as regras que nos punem sem fazermos mal a terceiros. Esta mulher está a ser multada pelo simples facto de ter tido um acidente.
Há uns anos atrás, também eu fui multado por me ter envolvido num acidente de viação. Um outro condutor cometeu o erro, infrigiu as regras de trânsito, e provocou o acidente. Tudo isto ficou provado e assente em relatório. Ao menos, no meu caso, não inventaram desculpas para me multar. Fui multado porque tive um acidente (como explicado por um superior a quem expus o meu espanto).
Esta senhora é culpada por aselhice. Se todas as aselhices fossem contra-ordenadas...
Há uns anos atrás, também eu fui multado por me ter envolvido num acidente de viação. Um outro condutor cometeu o erro, infrigiu as regras de trânsito, e provocou o acidente. Tudo isto ficou provado e assente em relatório. Ao menos, no meu caso, não inventaram desculpas para me multar. Fui multado porque tive um acidente (como explicado por um superior a quem expus o meu espanto).
Esta senhora é culpada por aselhice. Se todas as aselhices fossem contra-ordenadas...
Hats off
Recorrendo mais uma vez ao título em inglês, quero fazer uma referência ao esclarecedor texto de dos ∫antos no My Guide to your Galaxy.
Aqui fica O outro nome do individualismo.
Aqui fica O outro nome do individualismo.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
On your marks...
O resultado do referendo ainda nem esfriou, e já começa o Governo a falar em SNS.
Que lei é que o SNS tem que cumprir, saída do resultado deste referendo? O "sim", tanto quanto sei e interpreto da pergunta, impõe que se despenalize, e não que se nacionalize o aborto. Mas se calhar sou eu que não percebo Português.
domingo, fevereiro 11, 2007
Agora vem a verdadeira luta
Depois de conhecido o resultado do referendo deste dia 11, e confirmando-se a resposta positiva, começa agora a verdadeira luta. Impedir que o Governo inclua o aborto no Serviço Nacional de Saúde.
Sendo ponto assente que punir uma mulher por abortar é uma imposição moral de uns sobre outros, também o será obrigar quem considera o aborto imoral a pagar para que os outros o pratiquem.
Sendo ponto assente que punir uma mulher por abortar é uma imposição moral de uns sobre outros, também o será obrigar quem considera o aborto imoral a pagar para que os outros o pratiquem.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Mais neve
Depois da madrugada branca de quarta para quinta, a neve andava a derreter, com alguma chuva à mistura. Mas esta manã acordei no meio de um nevão um bocadinho mais intenso. A Universidade fechou. Nem os bares ou restaurantes do Campus se safaram. Lá fui eu, sem aulas, comer num dos restaurantes da localidade de Trefforest. Agora ao jantar vai ser a mesma coisa. Triplica o meu orçamento diário para a alimentação, esta neve.
Mas continua a ser bonito...
Esta foto foi tirada ontem, porque as de hoje ainda não as carreguei para o computador. Hoje a camada de branco é mais convincente.
Mas continua a ser bonito...
Esta foto foi tirada ontem, porque as de hoje ainda não as carreguei para o computador. Hoje a camada de branco é mais convincente.
Outro texto sobre o aborto
Porque eu tenho fugido (confesso) a entrar directamente na discussão, e porque é mais uma rara opinião que me parece expressa com honestidade, e até porque mais próxima daquela que é a minha opinião, aqui vos sugiro este texto de Alexandre Borges, no 31 da Armada.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Socialismo Vs Igreja
A Igreja e o Socialismo têm muito em comum, na minha opinião. Ambos se regem por doutrinas e fios de pensamento que não se explicam, nem se questionam. Para a Igreja, são milagres. Para o Socialista, o bem comum justifica o dogma. Ambos se advogam campeões da bondade e das boas intenções e pregam um mundo melhor e justo.
Mas também há diferencas. A Igreja considera que todos somos filhos de Deus, acreditemos ou não, incluindo os defensores mais acérrimos do Socialismo. A Igreja dá liberdade de escolha aos seus seguidores. O pecador tem liberdade de o ser e os actos de altruísmo e de solidariedade não têm valor se não forem voluntários. O objectivo final da Igreja é educar o indivíduo para que este possa viver entre os seus semelhantes da forma mais harmoniosa possível.
O Socialismo, parece-me, considera que o bem só pode vir do Socialismo e que a vida sem aquela doutrina não é vida. Nem considera a existência de outras opiniões sem que estas sejam encaixilhadas numa qualquer corrente de pensamento, fácil e prontamente associada a algo de negativo ou de fácil refutação. O Socialismo não admite ao indivíduo liberdade para errar e impõe regras de conduta pela força. O objectivo final é controlar o indivíduo para que este aceite as condições de vida que o Estado lhe impuser.
Pela Igreja somos todos iguais apesar dos nossos erros e defeitos, e cada um é responsável pelos seus próprios actos. Pelo Socialismo temos que ser todos iguais e aceitar a protecção do Estado, nem que seja preciso chamar a Polícia, e a responsabilidade final acaba sempre no Estado.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
"Sócrates, afinal..." escreveu ele
Sócrates, afinal é um texto Aves Raras no seu Abéculas, aves raras e outras espécies endémicas que evidencia, com honestidade, a desonestidade que infecta o debate acerca do referendo do dia 11. Boa leitura!
sábado, fevereiro 03, 2007
Apre!
Mas porque é que se tem de forçar as pessoas a tomar as atitudes que alguns (incluindo eu) pensam ser melhor? Informem-se as pessoas.
Se esta organização nascer, vai ser mais um meio de aprisionamento das vontades individuais, além de mais um poço de corrupção como aquela que Guterres dirige.
Se esta organização nascer, vai ser mais um meio de aprisionamento das vontades individuais, além de mais um poço de corrupção como aquela que Guterres dirige.
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