Num comentário a este meu post, um comentador anónimo colocou a seguinte questão:
"Será tb mau fazer transfusões de sangue no SNS? É que para algumas membros da nossa sociedade é imoral o processo transfusional!"
Provavelmente muita gente partilha deste ponto de vista, e aplaudiria a comparação. Mas esta comparação não está completa.
A tranfusão sanguínea é um procedimento de emergência que só se usa num hospital em casos de vida ou morte. Quem não o quer pode recusá-lo.
Existem casos em que o aborto é realmente um procedimento de emergência que pode significar a vida ou a morte da mulher. Também nestes casos o paciente pode recusar o procedimento.
Ora o aborto por escolha livre e voluntária da mulher (noutras palavras, porque sim) não se perfila como um caso de vida ou morte.
A não ser alguns atletas de alta competição que o fazem para oxigenar o sangue e obter vantagem competitiva, ninguém faz uma transfusão de sangue porque sim.
Ou será que este anónimo defende que os atletas desesperados por vantagens competitivas façam as suas transfusões dentro do SNS?
A tranfusão sanguínea é um procedimento de emergência que só se usa num hospital em casos de vida ou morte. Quem não o quer pode recusá-lo.
Existem casos em que o aborto é realmente um procedimento de emergência que pode significar a vida ou a morte da mulher. Também nestes casos o paciente pode recusar o procedimento.
Ora o aborto por escolha livre e voluntária da mulher (noutras palavras, porque sim) não se perfila como um caso de vida ou morte.
A não ser alguns atletas de alta competição que o fazem para oxigenar o sangue e obter vantagem competitiva, ninguém faz uma transfusão de sangue porque sim.
Ou será que este anónimo defende que os atletas desesperados por vantagens competitivas façam as suas transfusões dentro do SNS?
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