Dizia Margaret Thatcher que o problema do socialismo é que eventualmente o dinheiro dos outros acaba. Hoje vemos isso confirmado.
Depois de devorar o dinheiro daqueles que, em Portugal, efectivamente pagam impostos (há aqueles a quem é dito que pagam impostos, mas apenas se limitam a devolver, ou a deixar lá ficar, o valor dos impostos nos cofres do estado — não quer isto dizer que não criem algum valor; outra discussão), eis que o socialismo português se advoga, agora, no direito de subtrair a contribuintes estrangeiros.
Escrevem-se cartas abertas a Merkl, que pelos vistos é culpada de não abrir o bolso do contribuinte alemão, à força, para pagar a má gestão portuguesa, a fazer a senhora sentir-se mal. Uma senhora que viveu na RDA e muito provavelmente sabe o que é viver com menos do que o português que hoje se queixa.
Não acho que o português não tenha razão para se queixar; tem. Mas antes de apontar o dedo aos outros, tem que fazer um exame de consciência, olhar-se ao espelho, e pensar em tudo aquilo que exige ao estado, logo, ao bolso de terceiros.
Se eu não tenho dinheiro para comer um bife, como uma fatia de fiambre; não vou ao bolso do meu vizinho buscar dinheiro para o bife, nem peço ao estado que o faça por mim.
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