sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Onde está o problema, então?

Ouve-se, de quando em vez, um ou outro perito em segurança rodoviária proliferar a ideia de que o condutor Português é uma espécie de arquétipo do demónio motorizado. As sombrias estatísticas (sempre usadas como fonte inesgotável de legislação) das estradas nacionais são sempre culpa do animal que se senta atrás do volante e vocifera os seus impropérios em Português.
Ora, vivendo aqui no País de Gales, tenho verificado que o Português é realmente uma besta. É uma besta porque engole tudo o que lhe dizem. Aqui, pelas civilizadas terras de Sua Majestade, estaciona-se em cima do passeio, deixando até uma ponta do pára-choques em plena faixa de rodagem, mesmo que se obstrua a visibilidade dos outros condutores em determinada curva. Aqui acelera-se com frequência dentro das localidades, desde que não se vislumbrem carros nem chuis. Aqui acelera-se sempre que um peão resolve atravessar a estrada fora da passadeira ou quando o semáforo não o autorize, só para provar ao voluntarioso pedestre que afinal não dava tempo. Muito idiota pega no carro embriagado por estas bandas (aliás, depois das 6 da tarde, a quantidade de bêbados aumenta exponencialmente de hora em hora). No entanto, as famigeradas estatísticas apontam para menos acidentes por estas bandas... Porque será?
Sobram as estradas. As bem sinalizadas estradas, livres de armadilhas aos mais incautos. As estradas que tornam difícil um condutor alcoolizado fazer asneiras.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Desculpa de mau pagador

Tenho andado em falta para com este blogue. E não só. Não tenho escrito nada em nenhum dos blogues que assino. Num curso de escrita, o que mais se faz é ler e escrever. Por isso, quando algum tempo livre me cai nas mãos, a última coisa que penso em fazer é ler ou escrever mais seja o que for. Por isso ando pouco informado e ainda menos inspirado para testar a paciência de quem quer que seja que tropece nesta página nas horas vagas.
Se algum leitor fiel tenho, peço-lhe desculpa pela ausência, e prometo algum esforço para actualizar o blogue. Não muito, lamento. O que vier será, da minha parte, bem-vindo nem que seja para manter a língua materna escrita viva dentro deste meu limitado cérebro.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Porquê?

Porque é que a imprensa europeia não comenta estes resutados? Nem sequer se ouve ou lê o nome Ron Paul, sejamos sinceros... Talvez, se fecharmos os olhos, ele desapareça...?