Nem sei o que dizer disto. O debate não interessa. Só a verdade deles.
Strix aluco é uma coruja. É uma ave nocturna (como eu) que se esconde nas ramagens das árvores à espera que passe um rato, por exemplo, para levantar num vôo silêncioso de encontro àquela presa. É isso que eu espero fazer com este blog: ficar silencioso e atento, até ver algum rato que mereça ser apertado nas garras do meu teclado; se não, ficarei contente em compôr simples textos que muito me agradam escrever, voando pelo simples prazer de o fazer, nem sempre silencioso.
terça-feira, abril 29, 2008
quarta-feira, abril 23, 2008
O meu bitaite
Manuela Ferreira Leite tem imagem de personagem recta. Não duvido. Mas não traz nada de novo à política nacional. Ao ver o programa Prós e Contras, em diferido e via internet, agradou-me ouvir a primeira intervenção de Pedro Passos Coelho. Confesso que, apesar de me lembrar de o ouvir atentamente enquanto líder da JSD, não o tenho seguido nestes últimos anos. Agradou-me, repito.
A ver se não é só fogo de vista.
quarta-feira, abril 16, 2008
Afinal: É... ou não é?
No Telejornal da RTPMadeira de dia 15 de Maio, ouviu-se isto:
"Ainda não foi encontrado o suposto autor de um crime na Ribeira Brava. O homem matou a tiro a própria mulher e fugiu."
Afinal... é suposto, ou matou?
E já agora, no mesmo programa informativo:
"[...] as forças políciais no terreno estão alertas [...]"?
Querem ver que o acordo realmente resulta em liberdade linguística?
Nota: Ambos os casos foram retirados de segmentos gravados. Não se encaixam na oralidade improvisada...
"Ainda não foi encontrado o suposto autor de um crime na Ribeira Brava. O homem matou a tiro a própria mulher e fugiu."
Afinal... é suposto, ou matou?
E já agora, no mesmo programa informativo:
"[...] as forças políciais no terreno estão alertas [...]"?
Querem ver que o acordo realmente resulta em liberdade linguística?
Nota: Ambos os casos foram retirados de segmentos gravados. Não se encaixam na oralidade improvisada...
terça-feira, abril 15, 2008
Ortografia e Biologia
Legislar em nome da liberdade é legislar contra a liberdade. Quem defende o acordo ortográfico com o argumento de que com ele se defende a diversidade da língua Portuguesa argumenta contra essa diversidade.
Em Biologia (e tenho aprendido que uma linguagem evolui exactamente como uma espécie animal), a diversidade genética de uma espécie é tanto maior quanto maior for o número de populações dessa entidade biológica a viver e a evoluir em condições diferentes umas das outras. Basta que essas populações não percam o contacto entre si. Se encurralarmos essas populações todas no mesmo habitat, em pouco tempo teremos uma única população homogeneizada. Menos diversificada, portanto.
Não seria melhor deixar a língua evoluir em paz?
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