quinta-feira, maio 25, 2006

Às custas dos outros

Apesar de sair beneficiado com esta iniciativa como consumidor que sou destes bens, não considero leal da parte do governo. Aliviar o custo de vida dos Portugueses às custas das empresas, impondo-lhes limites à cobrança, é um acto desonesto. Experimentem abrir esses mercados à concorrência. A relação preço/serviços prestados melhora logo!
Naquela peça jornalística pode ler-se umas declarações de um deputado, Renato Sampaio, que me deram arrepios na espinha... "Os telemóveis e a Internet passaram a ser essenciais para as pessoas terem uma boa qualidade de vida. Devem ser considerados serviços públicos, que o Estado concessiona a empresas, que têm a obrigação de prestar um bom serviço", diz este deputado. As empresas que prestam aqueles serviços, ou quaisquer outros, são serviços prestados ao público, ao consumidor, e não devem ter o peso da manápula do estado em cima. Têm, é verdade, a obrigação de prestar um bom serviço, não porque o estado assim o impõe, mas porque a sua sobrevivência no mercado assim o exige.

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