quarta-feira, julho 23, 2008

Se formos por aí...

O casamento gay é uma questão de igualdade? Ok...
Mas aqueles que desejam praticar a poligamia têm o mesmo direito, por exemplo. E aqueles que querem viver as suas relações sem que o estado se meta, também.
O estado não tem nada que se meter na vida das pessoas se estas decidem viver em economia conjunta, ou se se separam, eventualmente. É tudo uma questão de moral. O estado deve ser amoral.

quarta-feira, julho 16, 2008

Você já reparou?

Cada vez que o bem-intencionado e paternal estado decide que o indivíduo precisa de condução para uma vida melhor, quem paga é o conduzido. O cidadão (que nem escolheu sê-lo. É-o, porque sim.) é obrigado fazer isto, paga, ou a comprar aquilo, paga. O estado decreta que eu não tenho capacidade para decidir comprar uma cadeirinha para proteger o meu filho no carro, mas parte do princípio de que eu tenho capacidade para a comprar. O estado decide que o meu carro tem que ser vistoriado com frequência, protegendo o negócio de quem faz a dita e anulando a minha possibilidade de usufruir do fruto do meu trabalho como bem me apetecer. O estado decide que eu tenho que comprar um seguro automóvel e que me lixe a pagá-la ao preço que bem aprouver aos agentes que os vendem.
Agora vem o estado melhorar a sua condição de cobrador desses senhores, obrigando o rebanho a colocar um chip na placa de matrícula da sua viatura para que possa controlar quem pagou, ou não, aos privados que vendem os serviços que o estado decidiu serem essênciais. E quem é que vai pagar o chip....? Aqui, também, não há surpresas.

Ora aí está uma ideia.

A Holanda desiludiu-me ao aderir à moda da alienação do direito ao usufruto da propriedade privada, impedindo que os proprietários de estabelecimentos de acesso público (e não públicos). Mas esta decisão acabou por provocar os liberais Holandeses, fazendo com que surgisse a Igreja dos Fumadores de Deus.

segunda-feira, julho 07, 2008

Desabafo

Ando às voltas com o meu regresso à escrita regular neste blogue. Há muito sobre o que escrever, começando por bem-intencionadas ideias para aniquilar a escolha privada do indivíduo e da sua responsabilização (ou ninguém se apercebeu que houve uma associação que exigiu que o governo obrigue privados a proteger as suas piscinas do uso não vigiado das crianças, em vez de apelar para a responsabilidade dos proprietários?). Também há a pluralidade selectiva de quem exige que se impeça a abertura um museu que verse sobre António de Oliveira Salazar (nem sequer é um museu em honra do homem...).
São estes e mais alguns assuntos que me povoam a mente e conspurcam o socialista que, eventualmente, possa existir dentro de mim (devo confessar que tive raras visões desse tipo no decorrer da minha mais imberbe adolescência).
Prometo tentar motivar a minha veia verborreica no sentido de voltar a escrever mais amiúde. Assim me dê na gana.