Já nem o polvo serve para ilustrar a obsessão que o Estado tem pelo controlo da vida do indivíduo. Desde leis que impedem um cidadão de arriscar a vida (que a mais ninguém pertence a não ser ao próprio) à ingerência na forma como as pessoas gerem os seus negócios e fazem as suas escolhas comerciais. E num momento em que tudo fazia pensar em dar mais liberdade às instituições de ensino superior, eis que o Estado se agarra àquelas e as envolve como uma ameba que sufoca e digere tudo aquilo que vive e prospera dentro do seu potencial raio de acção.
Mas a formatação dos futuros cérebros do país à supressão do indivíduo em favor do colectivo, de mais fácil controlo, é mais importante que a oportunidade de armar os indivíduos de competências úteis a si próprios (consequentemente, beneficiando todos à sua volta).